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Imagens
Alice Semedo, Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Coordenação científica e organização)
Inês Ferreira, Câmara Municipal do Porto (Organização)
1. APRESENTAÇÃO
As últimas décadas têm sido de verdadeira explosão museológica, assumindo os museus e o património uma visibilidade extraordinária nos meios de comunicação. No caso dos museus portugueses, e dos museus do Porto em particular – e apesar das melhorias que todos reconhecemos – vivem-se problemas essenciais e luta-se com dificuldades e constrangimentos diversos, nomeadamente os relacionados com a qualificação e incremento do número de técnicos especializados. Ao sector falta ainda um trabalho de interpretação / mediação dos espaços mais intenso e generalizado; faltam programas educacionais inclusivos e a publicação de material informativo de qualidade que promova a disseminação e o acesso ao conhecimento; falta, enfim, e sem querer aqui apresentar uma lista exaustiva das dificuldades que sentimos, investigação, quer sobre as colecções, quer sobre todas as outras funções do museu. Por outro lado, a dissonância entre as discussões e as reflexões sobre o lugar museu promovidas pela nova museologia e o desenvolvimento de práticas reflexivas e colaborativas continua a ser evidente. Ainda que todos os museus reconheçam o valor das suas colecções para a educação e aprendizagem e a sua contribuição para o desenvolvimento da sociedade e ainda que se comprometam a cumprir este mandato público, poucos são os que demonstram ter capacidades e competências para (se) expor / narrar / avaliar o seu trabalho publicamente (account-abbility). Poucos são também aqueles que pensam para além do seu âmbito restrito e trabalham em termos de território.
Este projecto de investigação-acção tem, então, como campo de acção os museus da cidade do Porto, território referido por vários estudos, como apresentando a grande concentração de museus no norte do país. O projecto que aqui se propõe terá como actores centrais, particularmente, os profissionais vocacionados para o trabalho de mediação com os públicos. A transdisciplinaridade e cooperação fazem parte do vocabulário partilhado entre os profissionais destes museus e a experiência tem demonstrado que, quando desafiados a trabalhar em cooperação, produzem trabalho relevante. Apesar de nos museus do Porto existirem projectos de interesse social no âmbito do trabalho com comunidades, a verdade é que pouco tem sido feito para divulgar junto e entre os profissionais os próprios projectos desenvolvidos, partilhando os sucessos e reflectindo sobre as suas estratégias e metodologias de acção. Por outro lado, também não tem sido desenvolvido um trabalho sistemático e estruturado de avaliação dos impactos dessas práticas, trabalho que certamente pode apoiar políticas futuras de actuação e programação no território, orientando decisões e abrindo caminho a outras práticas e investigação que possam afirmar os museus enquanto espaços democráticos, criativos, colaborativos e relevantes. A falta de espaços colaborativos e reflexivos nos quais se pense o museu e se reflicta sobre a sua relação com a cidade é sentida pelos profissionais e investigadores de museus.
Este projecto parte das tradições de investigação-acção e participação interactiva e propõe-se promover a colaboração sustentável e colaborativa entre profissionais dos museus. Ou seja, a proposta implica, sobretudo, o desenvolvimento de um espaço colaborativo e de uma comunidade de prática que potencie mudanças a partir de reflexões críticas e criativas. Acredita-se que todos têm algo a ganhar ao trabalhar juntos e, como tal, espera-se que as parcerias construídas persistam mesmo após a conclusão formal do trabalho. Espera-se, ainda, que este projecto de investigação possa constituir-se como um estudo diagnóstico dos impactos sociais que os profissionais dos museus traçam para os seus projectos e explore concepções sobre a natureza das missões museológicas e do trabalho em educação / mediação, abrindo, eventualmente, caminho para uma segunda fase de trabalho/ investigação com as próprias comunidades.
2. ENTIDADES ENVOLVIDAS
- Instituição de Investigação: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Departamento de Ciências e Técnicas do Património, Secção de Museologia
- Instituição colaboradora: Câmara Municipal do Porto
- Instituições parceiras: Museus do Porto que aceitem integrar o projecto.
- Outros parceiros: orientadores de sessões convidados e profissionais que integram Grupo de Revisão de Pares
- Instituição co-organizadora de Mesa-redonda / Conferência: Museu do Papel Moeda da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda
3. JUSTIFICAÇÃO E CONTEXTOS
Em termos internacionais – e nos contextos de explosão museológica já apontados – temos vivido dias extraordinários. Desde o início dos anos 90 do séc. XX temos vivido um momento de reflexão particular que tem conduzido ao próprio questionamento da natureza do museu. Os museus deixaram de ser meramente avaliados pelos seus recursos (ex. colecções, espaços, investigação sobre as colecções) para serem cada vez mais avaliados pela sua utilização programática, capacidade de captação e fidelização de públicos e diversificação dos seus produtos; pelos seus serviços e qualidade destes serviços. Embora o estudo, documentação e preservação sejam mais do que nunca, uma preocupação fundamental e condição básica para o desenvolvimento de qualquer projecto museológico, a atenção concentra-se cada vez mais noutros aspectos, expressando a sua ansiedade em demonstrar uma consciência social e talvez mesmo a amadurecimento da profissão. Por outro lado, os papéis que os museus desempenham no desenvolvimento da sociedade e a relação, mais ou menos óbvia, quer com o seu papel educacional, quer com a aprendizagem em museus, tem sido um dos temas dominantes desta reflexão.
Se é verdade que nos dias de hoje os museus estão sujeitos a muitas exigências que os obrigam a desempenhar outras funções, também será verdade que estes mesmos desafios lhes permitem actuar em novos mundos. Estes são, porém, mundos onde os valores indiscutíveis anteriores são permanentemente questionados e nos quais os museus, ao procurar demonstrar a sua visibilidade e assumir a democracia, encontram tensões internas profundas que têm conduzido a um apaixonado debate, quer no meio profissional, quer nos media. De qualquer forma, acredita-se que esta reinvenção tem tido consequências significativas. Especialmente em relação ao distanciamento da centralidade dos objectos em direcção a uma ênfase na promoção da experiência conduzindo, por vezes, a uma desvalorização das colecções do museu como fonte de verdadeiro significado e valor e a uma subordinação em torno da experiência museológica; ênfase que revela novos horizontes éticos, epistemológicos e estéticos. Assim, a procura de relevância fora dos seus contextos habituais é, sem qualquer dúvida, um dos eixos da actual transformação museológica. Relevância procurada nos diversos níveis da esfera pública: ou seja no macro-meso espaço e no micro-espaço público; espaço que provavelmente mais aqui nos interessa pois é, sobretudo, neste nível que melhor podemos apreciar o envolvimento da coordenação de comunicação e de espaços de participação cívica. Por outro lado, esta demanda de relevância em museus associa-se à construção de novas formas de diálogo público e participação cívica, exigindo não só reciprocidade mas também continuidade e é ao nível local que, provavelmente, estas parcerias com a comunidade melhor funcionam e se tornam sustentáveis. Já não se trata agora de fazer museus e comunidade só entre os museus. Trata-se de criar relevância através da constituição de redes que funcionem como recursos críticos dos lugares que os museus querem habitar, disponibilizando não só os seus recursos (colecções, espaços, investigação…) mas actuando também como fóruns e, eventualmente, desenvolvendo formas inovadoras de endereçar questões características do espaço público e da contemporaneidade, questões essas nem sempre fáceis. Falamos de actores do terceiro espaço que participam activamente nas políticas urbanas e que intervêm na construção do espaço público e da democracia; falamos, pois de lugares performativos; lugares de acção comunicativa que, de alguma forma, materializam os valores da utopia racionalizada de que fala Bourdieu; lugares assumidamente políticos e de acção, portanto.
Assim, o enquadramento teórico da museologia pós-crítica parece-nos aqui fundamental enquanto modelo conceptual deste projecto de investigação-acção que procura, essencialmente, construir com o grupo de profissionais dos museus do Porto uma cultura de reflexividade, de acção colaborativa e crítica. Uma museologia plural, sem manifestos exclusivos mas que assume o museu enquanto espaço profundamente democrático e que propõe, por exemplo, a imaginação crítica e o reconhecimento dos visitantes e dos fazedores de museus enquanto comunidades interpretativas, como condições fundamentais da pesquisa.
4. OBJECTIVOS PRINCIPAIS
Com o presente projecto pretende-se:
- - Criar espaços de aproximação entre a teoria e a prática da museologia, investigadores e os profissionais de museus;
- - Enfatizar a participação de não-académicos no processo de criação de conhecimento, posicionando-os como co-investigadores, apoiando os seus interesses e encorajando os membros do grupo a participarem em diferentes níveis da pesquisa;
- - Construir um ambiente de aprendizagem que incentive a cooperação e partilha e que viabilize uma cultura positiva psicossocial que realce os processos de aprendizagem, desenvolvendo novas relações sociais entre os membros: de confiança e de eficácia social através desta participação;
- - Promover o conhecimento das configurações locais / museus e seus profissionais / comunidades, que conduzam a fluxos de informação e colaboração mais significantes e a uma responsabilidade mais assumida relativamente ao/s seu/s território/s;
- - Reflectir sobre questões e práticas específicas que envolvem o grupo, promovendo a mudança de centralidade da avaliação: centralidade na qualidade e nos impactos em vez de uma centralidade nos produtos e na mera quantificação;
- - Desafiar os participantes a questionar, teorizar e colocar hipóteses sobre as reflexões e trabalhos propostos pelos diferentes workshops, desenvolvendo uma consciência de como o conhecimento é construído, ou seja, o pensamento crítico e uma consciência de si mesmo enquanto profissional e sujeito crítico;
- - Promover espaços de debate entre museus e outras instituições / actores culturais / educativos / sociais, sobre o valor, a função social e o papel dos museus como serviço público;
- - Identificar contextos e metodologias de trabalho de cada instituição, apoiando a auto-reflexão no grupo de profissionais-praticantes e investigadores envolvidos;
- - Criar espaços, organizações colaborativas / criativas de aprendizagem mútua, espaços de reflexividade nos quais se estabeleçam relações de credibilidade e confiança, em que se repensem construtivamente e criativamente missões e espaços de acção e proximidade na comunidade;
- - Promover a partilha de conhecimentos e o desenvolvimento de recursos e construir cooperativamente um vocabulário partilhado e instrumentos comuns, que possibilitem, numa segunda fase, a realização de estudos comparativos e cooperativos na cidade.
- - Contribuir para o desenvolvimento pessoal dos diferentes actores através da actualização de conhecimentos e da aprendizagem de competências específicas, tais como a utilização de novas tecnologias, competências de planeamento e de liderança.
5. RESULTADOS ESPERADOS
No final deste projecto de investigação espera-se conseguir produzir os seguintes resultados:
- - Rede / comunidade de prática que funcione como recurso crítico do lugar /Porto / território, disponibilizando os seus recursos (colecções, espaços, investigação), partilhando experiências e actuando como fórum crítico e relevante;
- - Instrumentos, vocabulário e indicadores partilhados; repositório digital partilhado;
- - Enquadramento teórico construído colaborativamente, válido e sustentável, para o valor dos impactos sociais dos museus no indivíduo, comunidade e sociedade;
- - Diagnóstico sobre as visões e práticas dos profissionais do sector, suas expectativas e valores orientadores, que possa funcionar como instrumento para se pensar de modo mais estruturado a acção dos museus do Porto com e nas comunidades;
- - Declaração partilhada sobre conceitos, instrumentos e indicadores, construída colaborativamente e divulgação de um Manifesto em que o grupo se reveja.
Prevê-se, ainda, que possa surgir uma capilarização de acções comuns, a partir deste projecto/ encontro de pares, que poderá dar lugar a projectos ou grupos temáticos que surjam por iniciativa dos próprios parceiros.
6. GANHOS PARA PROFISSIONAIS E ORGANIZAÇÃES ENVOLVIDAS
O desenvolvimento deste projecto pressupõe a participação dos profissionais referidos nas sessões-workshop que decorrerão todas as primeiras segundas-feiras de cada mês conforme programa a divulgar. Os ganhos previstos para estes participantes são:
- - Possibilidade de participação em momentos de encontro e formação de excelência;
- - Contacto com especialistas de áreas muito diversas;
- - Aquisição de ferramentas inovadoras e criativas;
- - Empowerment;
- - Pertença a uma comunidade de prática;
- Para as organizações envolvidas os ganhos esperados são:
- - Melhoria de processos que possam conduzir a certificação de qualidade nos seus programas de mediação e avaliação;
- - Pertença a uma rede;
- - Desenvolvimento de competências dos seus profissionais;
- - Possibilidade de utilização de ferramentas inovadoras.
7. INDICADORES DE AVALIAÇÃO
Ainda que possam, eventualmente, ser desenvolvidos outros indicadores ao longo do processo, serão, neste momento considerados para avaliação os seguintes:
- - Representatividade dos museus do Porto no projecto/ adesão;
- - Continuidade e empenhamento na participação dos diferentes actores ao longo do projecto;
- - Produção de instrumentos e indicadores comuns sobre os impactos sociais;
- - Utilização de novas tecnologias sociais pelos membros do grupo;
- - Criação de um Manifesto conjunto em que todos se revejam.
8. METODOLOGIAS
Em termos metodológicos, o projecto inspira-se nas orientações de investigação PAAR/ Participatory Appreciative Action Research, metodologia que tem demonstrado ser fértil, quer a nível individual, quer de grupos e mesmo organizacional.
Optou-se por uma abordagem colaborativa, participativa que enfatiza a participação de não-académicos no processo de criação de conhecimento, posicionando-os como co-investigadores, construindo uma comunidade de prática e um espaço colaborativo. Este tipo de investigação é consistente com as teorias críticas construtivistas, enfatizando a natureza socialmente construída do conhecimento, reconhecendo o valor de formas múltiplas de conhecimento e o valor das contribuições individuais.
Os instrumentos da pesquisa a adoptar são essencialmente qualitativos. A recolha de dados (desde o período da primeira fase de peer-review até à última fase aqui apresentada) decorre durante um período de cerca de 20 meses através, por exemplo, de entrevistas individuais semi-estruturadas, da escrita de diários de bordo, sessões de workshops em grupos focais, mapas de ideias. Na interacção com os participantes prevê-se a utilização de diferentes métodos interactivos, nomeadamente a participação no blog / grupo em rede social que proporcione um constante diálogo e interacção entre os envolvidos e apoie a construção de um arquivo-recurso comum. Uma vez que os workshops de formação do projecto se realizam sempre em espaços físicos diferentes/ fragmentação do espaço físico, é importante a criação de um espaço virtual comum, que crie um elo entre todas as sessões. Todo o processo dos workshops de investigação-acção será registado pela escrita e pela imagem (fotografado e filmado), registos que serão, igualmente, fonte de investigação.
A fim de assegurar uma reflexão continuada sobre os conceitos, visões e metodologias, serão ouvidos alguns actores durante as diferentes fases do processo de planeamento do projecto promovendo, desde logo a avaliação entre pares/ peer review, permitindo a sua revisão e confirmando a credibilidade do estudo.
Em termos práticos, este projecto optou pelo desenvolvimento de sessões-workshop como momento de construção colaborativa. Nessas sessões participarão os diferentes profissionais de museus e moderadores da sessão convidados. Com excepção das sessões que assumem a característica de mesa-redonda, todas as sessões são fechadas ao público ou a outros participantes. Convém ainda sublinhar que embora os participantes possam ser nomeados pelo Museu em que trabalham – não podendo pois alhear-se dessa sua identidade e actuando, eventualmente, como anfitriã/o do projecto no espaço do Museu – cada participante deverá declarar a sua vontade pessoal em participar pois este projecto relaciona-se, sobretudo, com os participantes enquanto sujeitos e actores sociais e essa intenção é fundamental para o seu bom andamento.
9. FASES DO PROJECTO/ CRONOGRAMA
O projecto de investigação desenvolve-se em 7 fases:
1. Revisão da Bibliografia com levantamento de estudos de casos relevantes
- 2. Revisão entre pares do próprio projecto: conceitos, visões e metodologias
- 3. Revisão do projecto de acordo com a Revisão entre Pares
- 4. Implementação das sessões de trabalho e de reflexão – utilização de diversas metodologias num contexto de grupos focais e de grupo alargado
- 5. Revisão entre pares dos resultados da implementação do projecto
- 6. Avaliação, síntese e apresentação de conclusões
- 7. Disseminação: participação ao longo do percurso de investigação em Conferências Nacionais e Internacionais (II Seminário de Investigação em Museologia dos Países de Língua Portuguesa e Espanhola (Buenos Aires 2010), Current Issues in European Cultural Studies: ACSIS Conference 2011 Norrkoping 2011), ICOM-CECA ANNUAL CONFERENCE 2011 (Zagreb, 2011), III Seminário Iberoamericano de Investigação em Museologia (Madrid 2011); Co-organização (parceria com o Museu do Papel Moeda da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda) de uma Conferência, em língua inglesa, retomando os temas lançados pela Conferência de 2001: A Cultura em Acção: Impactos Sociais e Território (Afrontamento 2003).
10. CONTINUIDADE DO PROJECTO
Prevê-se que o presente projecto tenha continuidade a diversos níveis:
· Manutenção de uma comunidade de prática enquanto espaço de partilha de práticas, de investigação-acção e de desenvolvimento de projectos;
· Mapeamento colaborativo das motivações, necessidades e expectativas de diferentes públicos;
· Desenvolvimento de projectos de avaliação sobre os impactos sociais dos museus e outras instituições culturais.
Sessão Aberta - Seminário "Museus Participativos, questões de acessibilidade, sustentabilidade e outros manifestos"
- Paper Maria Amélia Cupertino de Miranda
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