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- Programa Eu e a Minha Reforma arrancou no Município da Maia, no dia 14 de outubro
- Programa Eu e a Minha Reforma arrancou no Município de Valongo, no dia 21 de outubro
- Programa Eu e a Minha Reforma arrancou no Município de Santo Tirso, no dia 23 de outubro
- Programa “Eu e a Minha Reforma” chegou a Matosinhos
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- O município do Porto arrancou com 2ª edição do Programa “Eu e a Minha Reforma”
- Iniciou-se a 2ª edição do programa “Eu e a minha reforma”, no município de Santo Tirso
- A Fundação Dr. António Cupertino de Miranda em parceria com a Câmara Municipal de Valongo deu início à 3ª edição do programa “Eu e a minha reforma”
- A Fundação Dr. António Cupertino de Miranda em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos deu início à 2ª edição do programa “Eu e a Minha Reforma”
- A Fundação Dr. António Cupertino de Miranda em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia deu início à 2ª edição do programa “Eu e a minha reforma”
- A Fundação Dr. António Cupertino de Miranda em parceria com a Câmara Municipal do Porto deu início à 3ª edição do programa “Eu e a Minha Reforma”
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MUSEUS ACESSÍVEIS AO PÚBLICO SÉNIOR
PERCEPÇÕES, UTILIZAÇÕES, RECOMENDAÇÕES
Em 2050, 1/3 da população terá mais de 60 anos. Portugal é o 7º país mais envelhecido do mundo (envelhecimento é o desequilíbrio do rácio de pessoas com mais de 60-65 anos relativamente a pessoas com 25-30 anos). Juntamente com o aumento da esperança de vida, aumentam também os anos de vida saudável e autónoma.
Esta tendência constitui um desafio enorme para os museus. Este é um público que não podemos ignorar, porque está em crescimento e porque é muito variado nos seus gostos, conhecimentos, capacidades e expectativas.
No entanto, aquando da preparação do seminário anual do GAM em 2010, intitulado 3ª, 4ª, 5ª idade… - Público sénior e museus, apercebemo-nos que os dados sobre a relação deste público com os museus são inexistentes. Para além dos dados relativos ao número de visitantes, não existem outros, nem sócio-demográficos, nem dados qualitativos, relativos a percepções, necessidades, utilização, acessibilidade – física e cognitiva.
Sem conhecermos o contexto e os públicos com os quais trabalhamos, assim como os que pretendemos servir, não podemos desenvolver e planear a nossa actividade de forma sustentada, consistente e eficiente. Assim, no seguimento do desafio lançado ao GAM pela Fundação Calouste Gulbenkian, o grupo vem propor a realização de um estudo de avaliação da relação do público sénior com os museus, assim como da situação actual de museus quanto à população sénior que servem. Pretende-se assim elaborar uma base de reflexão sobre as necessidades específicas dos seniores, de forma a orientar programações museológicas e, de um modo mais lato, programações culturais, tendo em vista este público específico.
O ESTUDO
Terá duas vertentes:
A – Uma baseada numa análise intensiva, que tem como principal objecto os visitantes sénior e sua relação com museus.
B – Uma baseada numa análise extensiva, que tem como principal objecto os museus e sua relação com este público-alvo (divulgação, acessibilidades, programas, linguagens, temas, etc.).
A – Análise sobre a população sénior e sua relação com os museus
Utilizar-se-ão metodologias de análise qualitativa, tais como focus groups e entrevistas individuais semi-estruturadas a visitantes e não-visitantes sénior.
A amostra será do tipo amostra por conveniência e utilizar-se-ão os próprios museus para a realização dos focus groups e das entrevistas. Os museus escolhidos serão os que oferecem programações mais adequadas a visitantes seniores e os que forem mais visitados por este tipo de visitantes.
B – Análise da adequação dos museus portugueses à população visitante sénior
Utilizar-se-ão sobretudo metodologias de análise quantitativa e qualitativa.
Utilizar-se-á um questionário dirigido às direcções dos museus, que serão também entrevistadas sobre programas e estatísticas de frequência destes visitantes.
Quanto à amostra, o estudo será desenvolvido dentro do universo dos museus-membros do GAM, museus esses de várias tipologias em termos de tutela, distribuição geográfica e acervo.
Utilizar-se-á um questionário dirigido aos visitantes sénior dos museus-alvo.
Procurar-se-á recolher dados sobre:
- Visibilidade dos museus;
- Representação dos museus;
- Modos de utilização dos museus;
- Acessibilidades físicas;
- Acessibilidades cognitivas
MARGARIDA LIMA DE FARIA Investigadora auxiliar no Instituto de Investigação Científica Tropical. Doutorou-se em Estudos Museológicos pela Universidade de Leicester, Reino Unido, em 1994. Desde então tem dirigido projectos de investigação de que se destaca o projecto "Regimes de Produção e de Consumo dos Museus em Portugal", financiado pela FCT. Tem publicado uma série de artigos científicos sobre estudos de público e avaliação de museus, e orientado teses de mestrado nesta área.
MARIA VLACHOU Mestre em Museologia pela University College London, Reino Unido. Foi Responsável de Comunicação do Pavilhão do Conhecimento, onde desenvolveu estudos de público entre 2001 e 2006. Membro fundador do GAM. Membro dos corpos gerentes do ICOM Portugal nos triénios 2005-2008 e 2008-2011 e editora do boletim trimestral Informação ICOM.PT. Actualmente, Directora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal, onde também realizou estudos de público.