O município do Porto arrancou com 2ª edição do Programa “Eu e a Minha Reforma”
A sessão inicial, realizada dia 1 de fevereiro, contou com a presença do Vereador do Pelouro da Educação da Câmara Municipal do Porto, Fernando Paulo, e de Maria Amélia Cupertino de Miranda, Presidente da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda.
Maria Amélia Cupertino de Miranda agradeceu ao município do Porto por este ser um “investidor social deste projeto”, pois na implementação destes projetos que são novos e inovadores, “para haver apoio e compreensão, é necessário haver uma visão extraordinária de futuro, e o município do Porto tem-na”. Adicionalmente, acrescentou, a CM Porto “reconhece a importância da capacitação da educação financeira como um pilar estruturante da vida”. Isto sem esquecer a “capacitação digital e o aspeto social que permite uma socialização muito grande entre as pessoas”.
Na sua intervenção, a Presidente da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, afirmou ainda que o programa “Eu e a Minha Reforma” permite que as pessoas “aprendam a viver de acordo com os seus meios. Que percebam que gerindo bem as receitas, podem controlar as despesas. Que se o dinheiro for melhor gerido é possível sonhar e alcançar algo que tanto se deseja”. Para além disso, o programa ensina ainda “um conjunto de estratégia eficazes para serem aplicadas no dia-a-dia” e ajuda também a evitar cair em algumas fraudes.
Ainda segundo a responsável, “os resultados que pretendemos alcançar vão de encontro àquilo que hoje se designa por ‘economia da longevidade’. Com a esperança média de vida cada vez maior, já se perguntaram qual o impacto que isto tem na economia”?!
Por sua vez Fernando Paulo, Vereador do Pelouro da Educação da CM Porto, começou por desejar que este programa “ajude todos os participantes nas suas várias vertentes, inclusive para além da capacitação e formação financeira”.
Salientando que “estamos a começar um novo ano, estamos no Inverno que por vezes torna os nossos dias cinzentos, essencialmente estes de confinamento que nos obriga, e bem, a estar em casa, mas que por vezes os torna mais difíceis e infindáveis os dias, especialmente para quem vive só”, o autarca lembrou que é também por isso que “precisamos mesmo de estar uns com os outros, mesmo que digitalmente, pois só assim nos sentimos pessoas”.
“Foi por isso que a CM Porto aderiu ao projeto ‘Cidade amiga das pessoas idosas’, pois é fundamental estimular o envelhecimento ativo de modo a reforçar a qualidade de vida dos seniores e adaptar estruturas, serviços e respostas para que as mesmas sejam acessíveis às pessoas com diferentes necessidades e capacidades”.
O município aderiu à rede mundial ‘Cidade amiga das pessoas idosas’ em 2010 assumindo precisamente o compromisso de estabelecer parcerias com a sociedade civil e desenvolver um plano de ação em toda a cidade. “Nós queremos uma cidade para todas as idades. Queremos que todas as pessoas possam desfrutar de uma vida ativa e saudável, mas sobretudo queremos que as pessoas também estejam bem informadas de forma a gerir bem as suas economias”.
Nesse sentido, remata, “o programa ‘Eu e a mina Reforma’ em muito contribui para combater o desconhecimento, a literacia financeira, desenvolver capacidades, e ainda permite criar espaços de encontros e de convívio”.