Exposição de Papel-moeda
A exposição de papel moeda apresenta a história do dinheiro de papel enquanto património fiduciário português, com o fim de preservar os testemunhos da evolução económica, social e cultural de Portugal. A exposição é constituída por diversas colecções: apólices do Real Erário (a colecção apresenta um exemplar muito raro, uma apólice de 2.400 Reis de 1797 da primeira emissão do Empréstimo, único exemplar conhecido). E ainda notas de Portugal continental e ex-colónias, cheques, acções, lotarias, papel selado, letras e a mais completa colecção de cédulas que há em Portugal.
Do espólio fazem parte a totalidade das emissões portuguesas de notas, sendo de destacar a existência de três dezenas de notas únicas. Este núcleo é constituído por exemplares de diversas instituições bancárias, nomeadamente Bancos Emissores do Norte, Banco de Lisboa, Banco de Portugal, Banco de Angola, Banco Nacional Ultramarino e Banco do Brasil (período colonial), bem como de instituições não bancárias que igualmente emitiram notas, tais como as empresas João de Brito, Estradas de Lisboa ao Porto, Thomas Jorge das Neves e Contracto do Tabaco, e ainda da Junta de Fazenda Publica de Angola, Moçambique e do Estado da Índia Portuguesa.
Esta exposição está adaptada a cegos, amblíopes e pessoas com paralisia cerebral. O museu disponibiliza informação em suporte papel (Braille) e em suporte digital.