Tudo o que atrás de disse sobre o Dr. Alberto Correia de Almeida aplica-se a esta coleção de miniaturas. Mais de 5.000 exemplares são o conjunto iniciado com meia dúzia de anos. Foi com essa idade que mais esta paixão teve início.
Os famosos Dinky Toys apareceram em 1933. Brinquedos feitos numa liga revolucionária, zamac, rapidamente substituíram os brinquedos de plástico, e em chapa, que se produziram até essa altura. Interrompido o fabrico dos Dinky Toys durante a Grande Guerra de 1939 / 1945, surgem no após guerra identificados com modelos reais.
Nascido em 1946, o Dr. Alberto Correia de Almeida teve a primeira relação com a miniatura automóvel com brinquedos da época. O espírito de colecionador nasceu com ele, o que aliás se veio a refletir noutros temas, nomeadamente nas coleções que integram o Museu do Papel Moeda que, igualmente, a ele se devem. Desde muito cedo, guardava miniaturas em vez de com elas brincar, o que permitiu que algumas integrem a atual coleção da Fundação. Outras, embora igualmente integrem a coleção, foram substituídas.
Foi assim que, durante cinquenta anos, adquiriu as miniaturas automóvel que hoje integram a exposição permanente do Museu e totalizam mais de cinco mil exemplares, transversais no tempo, podendo-se ver quase todos os exemplares dos fabricantes mais marcantes na história da miniatura automóvel, tais como a Dinky Toys, Corgy Toys, Solido, Marklin, Tekno, Spot on, Norev, Mercury, Pilen, Matchbox, Quiraly, Mebetoys, Polytoys e Lian cars.
Igualmente, se poderão ver fabricantes posteriores de grande qualidade, tais como Fyp, Madison, Brianza, BBR, ... |
Finalmente, numa perspectiva mais temática, integram a coleção os Minichamp, Vitesse e outras marcas ainda em produção, bem como kits montados, os quais preenchem lacunas de modelos que nunca chegaram a ser produzidos.
Não será exagero dizer que na coleção da Fundação António Cupertino de Miranda apenas faltam escassas dezenas de miniaturas para se verem todos os modelos fabricados desde a origem do automóvel, em finais do século XIX, até aos dias de hoje.